Diariamente nos encontramos com mensagens positivas, de força e coragem. Seja nas redes sociais, através das pessoas com quem convivemos e até mesmo por alguns profissionais que nos assistem. Sem dúvida é importante acreditar e confiar que chegaremos no melhor desfecho.
Entretanto, é natural e humano, que nem sempre estejamos numa posição otimista frente à vida. Para quem está em tratamento de reprodução assistida, que lida com diagnóstico de infertilidade, a angústia, o ressentimento e a desesperança são sentimentos muito comuns.
Segundo a nossa psicóloga e psicanalista, Claudia Concolatto, é comum o estigma do acompanhamento psicológico. “Não se discute a imprescindível presença médica, mas psicóloga para quê? ‘O que vão dizer? Logo eu que sempre resolvi tudo, agora na psicóloga?! Nem pensar!’, destaca Cláudia. Para ela, o acompanhamento psicológico é justamente para pensar e para compreender os sentimentos que se desprendem ao longo do diagnóstico e do tratamento.
Quem se permite receber esse auxílio, sabe que faz muita diferença.
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